sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Dr. Maurice - Lupus - Doença Cármica

 LUPUS - DOENÇA CÁRMICA
Hoje, meus filhos, permitai-me que vos chame dessa forma, pois eu vos quero como tal, à guisa de um melhor esclarecimento, falaremos hoje sobre o lupus.
Esse nome é usado para designar duas síndromes. A primeira é uma forma lenta de lesão da pele atribuída à tuberculose, que denominamos de lupus vulgar. A outra síndrome constitui-se numa afecção de fibras colágenas da pele, das articulações, do fígado e dos rins, que denominamos de lupus eritemetoso.
O inicio do lupus vulgar se dá por volta dos trinta anos. Começa com um pequeno calombo ou tubérculo amarelo-castanho, que aumenta progressivamente de tamanho, e, a longo prazo, termina por provocar lesões da pele. Pode haver perda de tecido, principalmente no rosto, evidenciada pelo aparecimento de ulcerações na pele do nariz, boca e pálpebras, poderá haver perda as sobrancelhas. Afeta também a cavidade bucal, a garganta e o nariz. Pode ser tratado mediante o uso de anti inflamatórios.
O lupus eritemetoso é uma doença relativamente rara e de causas desconhecidas, que ataca principalmente mulheres, adultos, jovens e pessoas de meia-idade.  No plano espiritual é conhecida como doença cármica, tanto quanto o câncer. A enfermidade é conhecida pela sigla S L E devido à presença no sangue de uma ampla variedade de proteínas com características de anticorpos. É um tipo de doença sanguínea caracterizada pela destruição dos glóbulos vermelhos do sangue, ou seja, anemia hemolítica e, às vezes, desempenha papel predominante nas hepatites e nas cirroses hepáticas.
Nas pessoas portadoras de lupus eritemetoso, é encontrado no sangue, quando examinado, um leucócito chamado célula L E.  Quando a moléstia ataca  de modo abrupto, o paciente apresenta febre, inchaço nas articulações e problemas do fígado e dos rins. Quando o início  é lento, o quadro é menos grave, pois limita-se mais à pele.  Apresenta, via de regra, manchas descamativas, de bordas bem delimitadas visíveis na pele, que acabam por deformar em virtude da cicatrização atrófica.


                                                                                                                                   Maurice.

Psicografada  na noite de 11/07/1990.

Dr. Maurice - Moléstia Diverticular dos Cólons

MOLÉSTIA DIVERTICULAR DOS CÓLONS
Hoje, meus filhos (permiti-me que assim vos chame, pois vos quero como tal), versaremos sobre a moléstia diverticular dos cólons. Elas se caracterizam pela formação de aspecto secular nas paredes do intestino grosso. No intestino grosso sua localização preferencial é na região do sigmóide.
Esta moléstia é mais frequente nos paises industrializados do Ocidente. Nos países de Continentes subdesenvolvidos, como a África e a Ásia, sua ocorrência é rara. No Brasil, a sua incidência é desconhecida até a terceira década de vida, conforme estatística. A partir da quinta década de vida, sua incidência aumenta conforme estudos radiológicos e de necropsia. 
A enfermidade aumenta de intensidade a partir da década de 20, do século passado, cerca de 40 anos após o aparecimento da farinha de trigo branca. Isto ocorreu após a revolução industrial, no final do século XIX, que substituiu a farinha de trigo, que era integral, rica em fibras, pela farinha branca.
O termo diverticulite define a presença de inflamações no divertículo, e o termo diverticulose, a existência de divertículo sem processo inflamatório. A moléstia diverticular dos cólons acomete tanto o sexo feminino quanto o masculino, sem predominância de um sobre o outro.
Os sintomas, quando presentes, geralmente iniciam-se pela dor em cólica no lado esquerdo e baixo-ventre do abdome. Esta dor, que normalmente aumenta de intensidade após as refeições, pode ser aliviada depois da eliminação de gases e fezes. Pode haver também diarréia ou constipação intestinal.
Quando esta dor é severa no lado esquerdo baixo, acompanhada de febre, calafrio, pulso acelerado e aumento de leucócitos (glóbulos brancos) podemos estar diante de uma das complicações mais comuns, que é o perissigmóide (diverticulite).
O diagnóstico da moléstia diverticular é feito basicamente pela radiografia contrastada (enema opaco) e pela colonoscopia.
Esta enfermidade, ao longo dos anos, pode evoluir com algumas complicações e fístulas, comunicações anormais entre órgãos, fístula colovesical (cólon e beiga), fístula colovaginal (cólon e vagina), fístulas externas para a pelo, obstrução intestinal e perfurações para dentro da cavidade abdominal (peritonite).
A hemorragia nesta doença é frequente. Em geral é profusa, mas cessa espontaneamente. É caracterizada por sangue vermelho vivo. Necessitando às vezes de transfusão ou até mesmo de cirurgia.
Rotineiramente emprega-se o tratamento clínico nos pacientes sintomáticos da moléstia diverticular dos cólons, mesmo quando há processo inflamatório local ou sangramento intestinal. A melhora dos sintomas ocorre em 80% dos casos.
A dieta, rica em fibras, que incluí cereais integrais, frutas, verduras, legumes crus ou cozidos, traz grande benefício. Também é importante o uso de água nos intervalos das refeições.
Quando se faz necessário, associa-se auxiliares da evacuação como metilcelulose, agar e mucilagens que aumentam a massa. Deve-se evitar as sementes de frutas como mamão , uva, laranja e dos vegetais como tomate, pepino, etc.
O tratamento cirúrgico é indicado nas complicações como suboclusão, oclusão intestinal, nos abcessos, nas fístulas, perfuração diverticular, nas hemorragias incontroláveis e nos carcinomas (cânceres) concomitantes. As cirurgias de emergência podem atingir índices de mortalidade de 20 a 30%, segundo as estatísticas.



                                                                                                                                          Maurice.



Psicografada  na noite de 15/10/2003.