sexta-feira, 20 de dezembro de 2013


O CARMA E O LIVRE ARBÍTRIO

 

O carma e o livre arbítrio ainda causam celeumas em vossos meios, pois muitos encarnados acham que os mentores podem resolver todos os problemas existentes em suas vidas. Outros, ainda, por trabalharem num núcleo espírita, procurando dar tudo em si, acham que seus carmas poderão ser sanados completamente. Isso não poderia causar celeumas, pois é um fator que não deveria ser estranho ao vosso raciocínio, pois sabeis que o carma é oriundo dos deslizes do livre arbítrio; portanto, cada um deverá colher do que semeou.

O carma poderá ser amenizado segundo o mérito de cada um: do desprendimento próprio, do amor fraternal que deverá imperar em cada coração e, principalmente, do perdão pelas faltas cometidas por outros contra a sua própria pessoa, sem contarmos que o orgulho, a vaidade e a revolta jamais devem imperar entre vós.

No entanto, deparo-me com pessoas que, ao passar pelo crivo da dor, revoltam-se inconformadas, achando que deveriam receber o beneplácito do Alto. No entanto, não aquilatam que essa sua dor seria de maior proporção se não estivesse praticando a caridade. Estão cientes que o Evangelho de Cristo é a única salvação para o ser encarnado; todavia, não o abraçam devidamente.

Por outro lado, deparamo-nos com pessoas que não crêem possuir o livre arbítrio, ou não se conscientizam que o mesmo é de sua inteira responsabilidade. Constantemente vão à procura de médiuns para saber se efetuam este ou aquele negócio, se enveredam por este ou aquele caminho. No entanto, os espíritos de luz jamais interferem no livre arbítrio do ser encarnado, pois sabem, de antemão, que em ambos os caminhos tomados existem aguçados espinhos, na maioria das vezes. E ao aconselhar verbalmente através de um médium a seguir determinado caminho em que os espinhos não são tão aguçados como os do outro, o encarnado, as se deparar com eles, logo acusa o espírito de luz de mistificador, fanfarrão, etc.

Ajudam sim, orientando-os quando libertos do corpo pelo sono reparador, conduzindo-os a cidade astral a que pertencem, e mostrando ambas as trilhas que estão receosos de resolver encetá-las, ou se depararão com os obstáculos das mesmas e optarão, segundo o seu livre arbítrio, o caminho a encetar.

Dessa forma, as comunidades superiores se manifestam, socorrendo os que desejam operar junto às hostes de Cristo, respeitando o livre arbítrio que a Bondade do Pai concedeu ao ser encarnado. Nem mesmo para o bem se pode violentar o livre arbítrio daquele que ainda não pode cooperar a contento. Não se pode colher o fruto imaturo, e sim por aguardar por momento psicológico em que os sofrimentos impostos pela lei do carma os façam burilar, e se apresentarem em condições especiais e favoráveis de serem socorridos.

Se não fosse assim, e viésseis sem manuseados ora por entidades de luz ora por entidades trevosas, que méritos teríeis numa encarnação?

Se fosseis conduzidos por entidades de luz, os méritos seriam delas. E se, ao contrário, fosseis conduzidos por entidades trevosas, a derrocada espiritual seria atribuída a eles e não aos encarnados.

Podereis, sim, atrair com vossos atos e pensamentos entidades de luz, que podem vos aconselhar no caminho a trilhar, como também entidades trevosas, que vos aconselham a trilhar por veredas inadequadas; mas, quem decide aceitar ou não estas sugestões é o encarnado possuidor de seu livre arbítrio.

O ser altruísta, filantrópico, cujo fator primordial é o amor fraternal que impera em seu coração, aquele que respeita na íntegra os Mandamentos de Deus, adotando os Ensinamentos de Jesus, é sempre assessorado por entidades luminares.

No entanto, na situação que se encontra a humanidade terrena, é difícil nos depararmos com aqueles seres envoltos por entidades de luz, ou sejam, anjos e arcanjos. É difícil nos depararmos também com criaturas que possuam válvulas que se abrem à infiltração de eflúvios de entidades trevosas. Até mesmo os homens íntegros em seus negócios e labores cotidianos podem ser vulneráveis à cólera ou à irritação. Os pacíficos e acomodados, às vezes, são avassalados pelos ciúmes e podem sofrer pelo amor próprio ferido, ou mesmo se desgastam pela ingratidão. Outros, ainda, quando são frustrados em seus ideais ou diante de alguma discussão, procuram no álcool retemperar suas forças. Outros, mediante uma vida fácil, vivem rodeados de entidades trevosas, atraídas pelos seus negócios desonestos; estes procuram sempre desculpa plausível para os mesmos. Outras criaturas, sensatas, justas, somente conseguem ajustar suas idéias, aplacar os nervos fumando dezenas de cigarros, que abrem válvulas para entidades trevosas, pois é um convite para tranqüilizar seus desejos.

Todos os vícios, frustrações, defeitos, emoções descontroladas, meios desonestos, cólera, ira, pensamentos malsãos, e uma série de motivos difíceis de se enumerar, são válvulas abertas que auxiliam o êxito de entidades trevosas, que se esmeram em vos aconselhar erroneamente.

Contudo, no momento que deveis decidir, a lei do livre arbítrio vigora, e tanto as entidades trevosas quanto as de luz são afastadas para que o discernimento seja emanado de vós próprios.

Nosso Pai proporcionou para vós um cérebro para pensar, para discernir o certo do errado, enviou à Terra Jesus para vos dar o exemplo de como agir; depende, pois, exclusivamente de vós, de vosso livre arbítrio, a conduta certa a tomar.

Sabeis previamente o que é certo ou errado, mas desejais sempre o apoio dos mentores que vos assistem, para quando algo não der certo terdes diante de vós o bode expiatório para lançar-lhe a culpa.

Até mesmo as coisas comezinhas de que quereis vos isentar do trabalho santificante para a elevação de vossas almas, muitas vezes pedis autorização dos mentores. Porém, é de vossa vontade vos eximir do mesmo, mas não quereis assumir tal responsabilidade, pois sabeis que desejais trocar o labor por uma recreação, por um divertimento. Nesses casos, nenhum espírito de luz se manifesta, a não ser quando há necessidade de um descanso para reerguimento de vossas forças, pois depende de vós, de vosso livre arbítrio, tal responsabilidade.

Quanto ao carma que vez por outra achais por demais pesado, acima de vossas forças, quero que vos conscientizeis que na maioria das ocasiões sois vós mesmos que assim escolheis, pois não suportais o peso de suas próprias faltas, e quereis vos ver livres o mais depressa possível das mesmas. Solicitais desse modo um carma que, na maioria das vezes, não conseguis cumprir a contento. No entanto, como os tempos são chegados e não tereis outra oportunidade, suplicais para que tudo seja ressarcido, porquanto quando estais no plano espiritual sois conscientes de que somente pela dor é que podereis ser burilados, e que a Terra, sendo planeta de expiação, é nela que deveis vos burilar os exemplos nós os defrontamos há todos os instantes: na dor mineral, o carbono bruto se transforma no cobiçado brilhante. Na dor vegetal, a roseira tem que ser podada para em seguida cobrir-se de belas flores, assim como a videira também, a fim de cobrir-se de flores e posteriormente de frutos. No reino animal, as espécies inferiores burilam-se na dor, no sentido de atingir a forma ereta do homem. Na dor humana, o homem se apura para transformar-se no anjo eterno, chegando um pouco mais perto de Jesus, aspirando sempre a planos edênicos.

Portanto, deveis saber utilizar devidamente de vossos livres arbítrios, visando atenuar os vossos carmas, tendo-se em conta que estes são originários daqueles, e lembrando sempre de que não há tempo para o pagamento em uma nova encarnação no planeta Terra, e o que fizerdes doravante retornará imediatamente para vós mesmos, atenuando ou agravando ainda mais vossos carmas.

Paz e Amor

 

Fabius
Psicografada em 26/11/1990

Fabius – O Assédio de Entidades Trevosas

 

Nas minhas inúmeras andanças pelo orbe terráqueo, pude estudas o assedio de entidades trevosas sobre o encarnado e as suas diversas causas. Uma das principais, sem dúvida, é de origem cármica, quando o obsessor e o encarnado são enfermos se digladiam mutuamente em múltiplas encarnações, movidos por sentimentos sórdidos do ódio e da vingança. Outros são atraídos pelos vícios cultuados. Esses encarnados sentem-se impotentes de se livrarem dos vícios e, conseqüentemente, de seus próprios obsessores, que os incitam a cultuar cada vez mais os defeitos de que são portadores.

Os maus atos e os pensamentos ruins evolados são catalisadores excelentes para as entidades maquiavélicas que estão sempre a postos aguardando e acentuando as manifestações negativas como a preguiça, a cupidez, a vaidade, o orgulho, a prepotência, a avareza, a luxúria, os ciúmes, as intrigas, a crueldade, a hipocrisia, a vingança, o ódio, as divergências, etc., que ainda se conjugam ao cabedal dos vícios que completam a escravidão do ser encarnado às hostes maquiavélicas.

Servindo-se destas forças negativas, as entidades das sombras manipulam os encarnados a seu bel prazer, procurando enfraquecer-lhes as defesas, criando ensejos de gozos e felicidades, tomando aparência de algo inofensivo, de pecados pequenos e comuns em toda humanidade.

Existem ainda criaturas que se deixam iludir pela presunção de seres evoluídos, conjeturando piamente que são capazes de limpar um ambiente somente com a sua presença. Isso apresenta-se a elas como uma fascinação onde nenhuma explicação coerente as satisfaz. Acham-se como alvo de toda obsessão da Terra, e evitam até mesmo de sair, de se distrair, com medo de atraírem para si entidades trevosas que pululam na crosta terrestre. Evitam mesmo de praticar a caridade de visitar um doente, de dar um apoio às pessoas necessitadas, enclausurando-se em suas próprias idéias e pensamentos. Esquecendo-se que as emanações mentais, depois de criadas pelas mentes enfermiças, procuram os pólos simpáticos e afins que atraem e são atraídas por outras criaturas que pensam da mesma forma desregrada, quer sejam elas encarnadas ou desencarnadas, formando uma simbiose perfeita. Essas criaturas dificilmente se livram das entidades que atuam sobre elas a não ser que procurem transformar radicalmente seu modo de ser.

Deveis se conscientizar de que os afins se atraem e, quem cultua pensamentos menos dignos, menos evangélicos, abre as comportas para a invasão de entidades obsessoras. Seria impossível o assedio de entidades trevosas em espírito do quilate de um Jesus, de um Francisco de Assis, de um Buda, de um Crisna, cujo halo de luz repelia e expulsava para longe toda entidade trevosa que deles se aproximavam. A luz da aura de Jesus era tão intensa que afastava as entidades que se atreviam a colocar-se em seu caminho a distancia de cerca de um quilometro, exprimindo-me desse modo em face das convenções de espaço e de tempo ainda admitidas pelo terráqueo. Contudo, podeis averiguar isso nos contextos do Evangelho, quando Jesus afasta os espíritos imundos de um ser, e estes tomam conta de uma manada de porcos e se atiram em despenhadeiros.

Por esse motivo, nos centros espíritas, os mentores se esmeram em advertir dos perigos que os encarnados se defrontam ao desacatarem as leis estabelecidas pelo Alto, ao desvirtuarem os ensinamentos de Jesus, pois estas organizações malignas, que estão em atividade desde os primórdios de vossa atual civilização, ficam à espreita dos menores deslizes para se infiltrarem definitivamente em vossos meios, eis que se aproximam as grandes e trágicas alterações dos fins dos tempos, modificando a Terra em sua vida comum e higienizando sua aura etérea astral ao fazer uma seleção espiritual. As hordas trevosas, então, querem levar consigo o maior numero possível de almas e tudo fazem para desvirtuar ainda mais os encarnados, aproveitando-se de qualquer descuido evangélico. Fazem um cerco muito grande neste final de século e, ao menor pecadinho, como dizeis em vossos meios, é motivo para a infiltração e o engrandecimento dessas hordas trevosas. Por esse motivo, de premente necessidade é a que vos espelheis no Mestre dos Mestres, em nosso Amado Jesus. E toda vez que vos encontrardes numa bifurcação de vossa estrada, perguntai a vós mesmos: o que Ele faria em tal situação?

Não vos esqueçais ainda que a recordação de vidas pretéritas, pelo relato de um livro, atrai inevitavelmente inimigos do passado, fato que vos induz a uma dupla cautela nesse aspecto: agradecer ao Alto a dádiva de conhecerdes vossas vidas pretéritas e os erros cometidos, muitos dos quais vicejam ainda em vossas almas claudicantes, e que podereis, conhecendo-os, repará-los.

Paz e Amor!

Fabius

 

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 22/10/1993

Fabius – O Burilamento Através da Mediunidade

 

Em minhas inúmeras andanças por sobre o orbe terráqueo, pude observar o burilamento que a mediunidade traz para o espírito aspirante à ascensão espiritual. Naturalmente, aludo sobre a mediunidade desabrochada no momento certo e próprio, e não aquela que, como a flor, é cultivada na estufa, a que se desenvolve antecipadamente com exercícios medianímicos, insistindo no contato com as almas desencarnadas que podem até mesmo provocar distúrbios orgânicos.

A mediunidade, quando exercida convenientemente, coadjuvada com atividades filantrópicas e benfeitoras ajuda a tarefa de reabilitação concedida pelo Alto, na atual encarnação. Todavia, é vã utopia pensar-se que a mediunidade ou a freqüência a um centro espírita protege o individuo de resgatar um carma difícil e espinhoso. Ajuda-o, no entanto, as vencer os obstáculos colocados em seu caminho. Inúmeras vezes, a mediunidade produz fadiga, cansaço, que varia de individuo para individuo. O intercambio entre o plano material e espiritual consome substâncias energéticas da massa encefálica reduz as cotas vitais magnéticas da rede nervosa, produzindo certa desmineralização no sangue. Até mesmo o sistema endócrino mobiliza os hormônios necessários para ativar as glândulas e movimentar as cordas vocais ou o braço do médium a fim dele falar ou escrever o que lhe foi inspirado. Inúmeras vezes, o intercambio mediúnico exige maior ou menor consumo destas energias, conforme o teor de responsabilidade; no entanto, isso se manifesta de acordo com a resistência biológica de cada um. Entrementes, a insuficiência das condições físicas, emotivas e financeiras não impede de o médium exercer suas funções, pois o Alto não exige do ser humano uma carga maior do que aquela que ele possa suportar.

Mesmo na psicografia ou na psicofonia, o Alto somente aguarda aquilo que o individuo possa em dado momento doar.

Inúmeras vezes, o médium, cuja função é somente a de uma ponte viva entre o setor invisível, ou seja, o plano espiritual, com o visível, que é o plano material, doa-se de boa vontade às entidades que deverão se manifestar, trazendo algo de novo aos seus ouvintes ou leitores. Não nos referimos aos médiuns portadores de animismo, que tentam enaltecer-se aos encarnados com o fito de se agraciarem com a simpatia dos mesmos, mas aqueles que se entregam de corpo e alma para a elucidação de um grupo ou de todo um núcleo, a fim de a um ou a outro propiciarem a ascensão espiritual desejada. Inúmeras vezes as entidades se utilizam dos médiuns batendo sempre na mesma tecla, como afirmam muitos, esquecendo-se que esta tecla é a que pode propiciar a sua própria salvação. Quando as mensagens ou palavras pronunciadas de um mentor vão ao encontro das pretensões da maioria, verifica-se então um aplauso geral; quando não, os observadores acham que tudo é emanado do próprio médium. Começa aí o burilamento pela mediunidade, pois o médium, que sempre é portador de maior sensibilidade, por ser a ponte viva entre dois planos, sente no próprio corpo carnal a emanação de pensamentos malsãos que vem em sua direção.

Os encarnados procuram não colocar na balança se o que foi dito ou escrito condiz com os preceitos do Evangelho. Colocam apenas os seus próprios conceitos, a sua maneira de ser e o modo de encarar a vida que, nem sempre, condiz com as pretensões do plano espiritual. Outras vezes, pleiteiam que seja dito ou escrito o que, para eles, é de suma importância, mas que não tem importância alguma para o plano espiritual, a não ser a sensibilidade que seu coração anseia e quer que seja explanada. Então, revoltam-se intimamente, não possuindo a humildade esperada pelo plano espiritual, que aguardava o momento oportuno para revelar a aqueles o que eles queriam.

No entanto, a revolta existente em seu coração, os pensamentos indevidos emanados contra o médium anulam esse momento oportuno tão ansiado e aguardado. Enquanto isso, o médium sofre as investidas que o pensamento contrário lhe proporcionam. O médium resgata um pouco do seu carma, enquanto o outro ser o angaria um pouco mais para si mesmo. Mesmo na vidência e na audiência, quando o médium vê e ouve certas determinações emanadas do Alto a fim de que o trabalho em execução transcorra da melhor forma possível (o plano espiritual vê além do que vê o plano material), alguns se revoltam intimamente, pois queriam apressar ou retardar mais um pouco o que estava fazendo. Outros acham que essas observações são inoportunas e indevidas, e inevitavelmente o médium sente os impactos dessas vibrações contrárias.

Felizmente, o plano espiritual procura, sempre que for possível, colocar uma proteção dos médiuns que, ao nascerem, se comprometeram a cumprir um serviço excepcional em favor do próximo. Que se comprometeram a colocar uma sinalização de alerta antes dos desvios da estrada que os conduzirá a meta certa, para que não se desviem do caminho. Almas essas que muito erraram, incitando os demais a errarem também e que agora voltam, no campo do bem, para da mesma forma, procurarem ressarcir seus erros através da mediunidade.

A vós outros que ledes esta mensagem, antes de criticardes, de acusardes a fim de vos isentar de vossas próprias culpas, se ouvirdes o que diz o mentor, ao lerdes uma mensagem, ao mesmo ao ouvi-las, procurai analisar se as palavras escritas ou ditas estão dentro dos parâmetros do Evangelho, para verificardes se são emanadas de espíritos de luz ou das trevas. Esforçai-vos sempre por fugir dos elogios infrutíferos que jamais um espírito de luz irá pronunciar, mesmo que os referidos elogios sejam verdadeiros, a fim de não fazer florir a flor da vaidade que possa germinar em vossos corações. Tentai fugir também das acusações dos ditos espíritos de luz a pessoas ausentes na ocasião e que, por isso, não podem se defender, pois se os espíritos de luz não enaltecem, também não acusam, citando nomes. Quando as entidades luminosas se propuserem a orientar uma ou mais pessoas, o fazem de um modo geral, sem fazer alusão a quem quer que seja.

Pensai e meditai no que vos disse, guardando para vós mesmos o discernimento a que chegastes, procurando evitar serdes o burilamento de qualquer médium.

Paz e Amor!

 

Fabius

 

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 16/07/19923

Fabius - As críticas

 

Estando eu no plano espiritual há muito tempo, encetei inúmeras andanças por sobre o orbe terráqueo, procurando estudar e entender melhor a índole do ser encarnado. Entre suas inúmeras tendências, observei que a crítica exerce uma forte influência sobre todos, de um modo geral.

De certa feita, deparei-me com pedido de uma alma muito querida, sensível ao extremo, ao ponto de inúmeras vezes, perder noites de sono a fim de constatar e procurar esmiuçar a fundo se algumas acusações efetuadas, mesmo a tom de pilhéria, possui realmente um colorido de autenticidade. Diante desse pedido, resolvi explanar como o plano espiritual encara as criticas efetuadas, assim como também as classifica.

O plano espiritual classifica as criticas em si em duas categorias: a crítica construtiva do aprendizado e a degenerativa e malsã.

Na primeira classificação, temos como exemplo edificante o Nosso Mestre Jesus, que criticou a nossa maneira de proceder, a fim de procurar nos conduzir na senda certa. Sem essa crítica construtiva, não poderíamos aquilatar o quanto estávamos errados.

Da mesma forma, uma mãe, que critica a conduta errônea do filho, procurando nos conduzir na senda certa, é considerada como crítica benemérita aos olhos de Deus, pois Ele sabe, de antemão, que essa crítica é construtiva e que tem por finalidade adquirir o bem ao próprio individuo criticado. No mesmo sentido, o ser que, na ânsia de proteger o seu ouvinte, tece crítica, a fim de prepará-lo para o que vai encontrar com sinceridade e sem se afastar da verdade, quanto o ser que critica os feitos errados de um amigo, a fim de encaminhá-lo na senda certa, incitando-o a corrigir seus defeitos.

Enfim, toda crítica tecida com uma finalidade nobre, para servir de aprendizado, sem a intenção de denegrir a conduta moral de quem quer que seja que não procura atingir seu semelhante, é bem vista pelo Alto.

No entanto, condenam-se as críticas degenerativas e as almas que tecem essas críticas no intuito de menosprezar a criatura que é alvo das mesmas. Condenam-se as críticas envoltas em negras brumas, emitidas por pessoas venais imbuídas da inveja, da cobiça, do ódio, querendo ver a pessoa visada chafurdada na lama do desespero. Condenam-se os exploradores sensacionalistas das desgraças alheias e os que criticam indevidamente, sem saberem profundamente as situações que levam o individuo a tomar esta ou aquela atitude, pois sabem de antemão, que este séquito de pessoas encaminha-se inevitavelmente à vereda da retificação no “habitat” sombrio de outro mundo, tão agressivo e intempestivo quanto a sua maneira de ser, pois são peritos em contribuir para o desaparecimento da paz tão almejada por todos. Terão de se sujeitar aos pródromos de outra civilização em planeta primitivo, pois estão à esquerda de Cristo, certamente com os egoístas, impiedosos, avaros, fariseus, salteadores, assassinos, perjuros, violentos, que não querem procurar se modificar, onde a agressividade e a impiedade do planeta formarão uma perfeita simbiose com seus próprios pensamentos, com sua própria consciência. Onde a força impera em todos os sentidos; onde não existem réstias de amor, e somente vigora os sentidos animalescos em todos os setores, inclusive na parte sexual, quando a fêmea é considerada apenas um objeto utilizado pelo macho que possui maior força brutal, da qual se prevalece até mesmo para subsistir. É nisso que a crítica degenerativa poderá contribuir para a transladação das almas para esse planeta.

Em rápidas pinceladas, vos dei uma idéia sobre a crítica em geral e o que elas poderão fazer, impelindo o ser humano para outro “habitat”, diferente do que está acostumado a usufruir.

Como disse alhures e torno a frisar: a crítica é julgada segundo a intenção de como o encarnado a utiliza. Se a intenção tem por finalidade conduzir o ser visado ao bom caminho, de conscientizá-lo de seus erros, ou mesmo, prevení-lo do que está acontecendo para que não sofra um cruel impacto posteriormente, esta será considerada como crítica construtiva, assim como toda crítica, nimbada com a doce luz do amor é altaneira.

Que esta mensagem possa vos clarear as lacunas existentes em vossos corações.

Paz e Amor!

Fabius

 

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 18/01/1993.

Fabius – Um dos Maiores Erros

 

Em minhas andanças em torno do orbe terráqueo pude constatar que um dos maiores erros da humanidade é a vingança oriunda da ignorância alheia e do ciúme inveterado.

 

E isso, dentro de uma instituição espírita, é considerado inadmissível, mas ultimamente é o que mais prevalece, trazendo a decadência ao núcleo.

 

Os médiuns são os mais suscetíveis a doenças e ataques de espíritos inferiores. Quão maiores foram os dotes mediúnicos, maior a vulnerabilidade, pois o duplo etéreo afasta-se um pouco do médium, mais para o lado esquerdo e à altura do baço, torneando-se um ponto de apoio para os espíritos desencarnados operarem com mais eficiência no limiar dos sois mundos. É o responsável pela exsudação do ectoplasma do médium e transferência de fluidos nervosos, servindo para as mais diversificadas mediunidades. É o mediador plástico e também o catalisador de energias mediúnicas, aglutinando-se de modo a servir aos dois planos: ao espiritual e ao material. Por isso o médium é mais sensível e propenso a enfermidades. Todavia, a mediunidade não é imposta a ninguém.

 

É o próprio espírito reencarnante que escolhe esse doloroso mister, não sendo obrigatória a mediunidade para ele. Ninguém tem a tarefa obrigatória de ser médium psicógrafo, psicofônico, vidente, de efeitos físicos, audiente, doutrinador intuitivo, cada um o faz por sua livre e espontânea vontade, pois solicitou ao Alto o ensejo abençoado de se redimir espiritualmente num serviço de beneficio ao próximo, uma vez que, no pretérito, também usou e abusou de seus poderes intelectuais ou aptidões psíquicas em detrimento alheio. Mesmo na Terra, as tarefas difíceis devem ser aceitas de modo espontâneo para que o indicado a este encargo não venha fugir de sua responsabilidade. O serviço perigoso sempre recai sobre o homem ou mulher que, para isso, mais se adapte. A mediunidade em si é difícil e perigosa, seja ela qual for. E o médium, antes de reencarnar sabe disso, mas se ele não cumpre os ensinamentos que lhe foram outorgados, se utiliza-se do nome de um mentor para que suas idéias sejam bem acatadas. Se procura enganar os mais descuidados, se utiliza de suas faculdades mediúnicas para atrair o sexo oposto. Se, mesmo casada, quer conquistar um recém-viúvo, que emocionalmente está descontrolado, as oportunidades mediúnicas redentoras, que são concedidas as almas faltosas, ao reencarnarem, resultam em fracassos que somente a elas devem ser atribuídos. Se entregarem-se as paixões violentas, aos vícios, aos prazeres condenáveis, e se venham acoitadas pelos ciúmes, por idéias de vingança, estando num centro somente pela aspiração, pelo desejo de se mostrarem, almejando cargos melhores ou até mesmo a presidência do núcleo, então isolam-se imprudentemente dos guias responsáveis pela sua segurança mediúnica, abrindo as comportas para as entidades trevosas com as quais se afinam. Agora, agindo de forma como a mediunidade é encarada, o médium afasta ou toma o seu duplo etéreo sem desperdício de energias, uma vez que fica amparado a investida do astral inferior.

 

Erro maio ainda é aquele que o médium é repudiado, e todo seu ser clama por vingança a ponto de querer destruir o irmão ou irmã que conseguiu o que ambicionava, ou ao que empana o seu falso esplendor.

 

Faz com que no mundo material é denominado por “fofoca”, tirando o cargo que seu suposto adversário exercia, ficando no anonimato como uma cobra que destila veneno e, depois da picada, se esconde. Procura sempre tirar o tapete debaixo daquele que anda de olhos vendados, relegando-o a uma inevitável queda. Mas ele, o médium, um dia terá de responder pelo que faz. E responderá mediante grande choro e ranger de dentes.

 

Pois, por meio dos mexericos, afastou pessoas do templo de fé; tirou de outras os cargos que ocupavam com galhardia. Se antes fingia-se um amigo, mostrou pouco depois as garras escondidas e se acha no direito de ser um mediu, dono de um núcleo de fé.

 

Portanto médiuns, cuidado com o que fazem e como andam no caminho da ascensão, assim como vigiem os pensamentos evolados para não agravarem ainda mais o carma que lhes espera.

 

Paz e Amor!

 

Fabius

 

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 27/02/2003.

Fabius – Todas as Religiões Deveriam Unir-se

 

Em minhas andanças pelo orbe terráqueo visitei as instituições religiosas e templos de fé, observando todos, que praticam o bem, apesar de interpretações diferenciadas, levam a um mesmo ponto, que é Deus. E que todos lutam por idêntico ideal: desejam a paz mundial, espalhando o amor verdadeiro e fraternal, sem interesse a um posto de relevância que enalteça o ego de cada um.

 

Todavia, no plano espiritual, cada qual entra em sintonia com o bem ou com o mal segundo a qualidade de seus pensamentos.

 

Se num centro espírita, em torno de uma mesa, começardes a pensar em palhoças, em cocares, na caça, na pesca, atraireis para junto de vós os espíritos sintonizados com a faixa vibratória, ou seja, índios, caboclos, caçadores primitivos e infantis. Se ligardes o pensamento a temas filosóficos, atraireis sábios, cientistas, espíritos elevados por sua intelectualidade.

 

O simples pensar de cenas lúbricas e desejos torpes em relação à cobiça do companheiro ou companheira de outrem, a cobiça neste aspecto atrai espíritos habituados a essas cenas lascivas. E os espíritos de luz se distanciam, pois não podem e nem devem interferir no livre arbítrio do encarnado, porque aqueles vivem em diapasão muito elevado. São como raios de sol que não penetram no vaso de barro.

 

Como citado no livro Elucidação do Além, os centros espíritas podem falir ou podem ser desmanchados pelos próprios componentes encarnados sem mesmo haver interferência espiritual. Visto que a vaidade, a vontade de se evidenciar, a obstinação, o amor próprio, a ignorância, o ciúme ou a rivalidade entre dirigentes e médiuns também liquidam as agremiações invigilantes. Num centro espírita é comum a competição, o conflito personalístico, a ironia, a fraude, a mistificação, a utilização de nomes de espíritos de luz para expressar as próprias idéias. Lugar em que os neófitos tentam superar os velhos ou estes petrificam-se de maneira teimosa em idéias e empreendimentos conservadores. Existe e preocupação de impressionar o publico ou a assistência, dando margem para a infiltração de espíritos mistificadores, e estes, por seu lado, semeiam a discórdia. A mentira com a própria assistência para angariar óbolos que, às vezes, são desviados para seus bolsos, provoca derrocada nos centros espíritas, pois os responsáveis agem de má fé, tirando o pouco daquele que quase nada possui.

 

O Espiritismo não deveria criticar outras religiões e sim conhecê-las profundamente. Deveria, sim, aceita-las, pois também se baseias nos Ensinamentos de Deus, de Jesus, de Krisna, de Buda. Tendo em conta faltar pouco tempo para este mundo se transformar de planeta de expiação para o de regeneração. E para recebermos de volta Jesus, o Avatar dos Avatares, todas as religiões deveriam irmanar-se. Não importando a maneira de pensar, de demonstrar a fé que professam. Não importa se essa ou aquela se utiliza de elementos místicos para demonstrar a fé. Importa sim os proveitos que dela tiramos. Os bens que ela proporciona para uma coletividade que necessita de estímulos visuais, que necessita de aromas para um melhor aconchego, para concentrar-se. Importa sim a sinceridade de seus propósitos. Importa o comportamento de seus adeptos. Eis que nada adianta bater no peito e dizer sou espírita, sou católico, sou evangélico e ter uma conduta triste e bisonha perante o Pai, contrariando-lhe os Mandamentos. Importa ter o amor fraternal e, ao lado, o perdão.

 

Triste é observarmos um templo espírita em que imperam as criticas destrutivas, a hipocrisia, a vaidade, os pensamentos fesceninos, o ciúme, o não cumprimento do que o individuo prega como citei alhures. Nota-se também as preferências a pequenos grupos, não dando valor aos que não lhe são afins. O orgulho de muita gente por possuir um lugar de destaque numa diretoria.

 

Enfim, os pensamentos de raiva, de ódio, emitidos contra irmãos, com o objetivo de afastá-los do núcleo, agem como dardos venenosos na pessoa visada, combalindo-as até em sua saúde, esquecendo-se da Lei de Ação e Reação, a que, inevitavelmente, tudo fará retornar ao emissor.

 

Paz e Amor!

 

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 02/06/2004.

Fabius – Sexo

 

Em minhas andanças em torno do orbe terráqueo pude observar no plano espiritual e mesmo no plano material o sexo efetuado tanto entre os encarnados como os desencarnados e até mesmo entre espírito e encarnado.

 

O corpo funciona como um amplificador ou caixa de sentimentos e pensamentos evolados, necessitando de equilíbrio. E a falta de equilíbrio, de fé, que por todos nós deve ser disciplinado, desencadeia uma série de aberrações. Essas caixas recebem tratamento psicoterápico mais adequados segundo, como citei alhures, de acordo com os pensamentos evolados. Devemos sempre nos ajustar a uma atividade sexual sã, conforme os preceitos de Deus. Não ao sexo-paixão, mas ao sexo-amor.

 

No plano espiritual, no Vale Livre, apenas uma cerca separa os homens das mulheres ávidas por sexo-paixão. Apresentam-se todos nus. Os homens, de fisionomias transformadas, olhares cúpidos, sensuais, agarravam-se nas cercas para melhor verem as mulheres.

 

Eu havia me preparado bastante para presenciar tal espetáculo, pois temia me envolver com os fluídos deletérios e perniciosos do local.

 

Homens honestos, que durante a vida material cobiçavam certas mulheres, embora muitas vezes somente por pensamento e que criavam cenas lúbricas, pareciam loucos, feras vorazes prontas a atacar. Aproximei-me da grade, com curiosidade, para ver como uma cerca daquela agüentava o impacto dos homens lascivos. Percebi que ela, a cerca, agia como campo magnético. Eles não tinham forças para ultrapassá-la.

 

Eram cativos de suas obras, de seus pensamentos porque estavam submetidos à ação magnética que age como um tratamento. Para o caso não chegar a extremos, uma doença benfazeja sempre atrai o encarnado. De vez em quando certas mulheres conseguem escapar a fim de saciar os seus mórbidos desejos, de coabitarem com alguns homens.

 

Num pequeno vale, antes da cerca, encarnados, de posse de seu livre-arbítrio, relacionavam-se com espíritos de também encarnados, ou por vingança ou por desejo. Dessa forma há uma transfusão de fluídos deletérios a vincularem de tal modo a dupla que acabam destruindo lares, separando famílias, deixando os filhos desamparados e causando discórdias a casais unidos por sacrossantos laços do matrimônio abençoado por Deus e que vivem em harmonia. Inúmeras vezes, para o caso não chegar ao extremo, o plano espiritual exerce ações como prevenção, envia uma doença benfazeja para salvar a alma desse encarnado.

 

No caso de desencarnados e encarnados o assédio continua tão grande que chega a desencadear uma obsessão.

 

Outros, então, desenvolvem de uma hora pra outra os órgãos sexuais, que ficam de tamanho tal como se fossem pesados instrumentos de prazer. Fato esse que, muitas vezes, persistem em encarnações posteriores, para que possam se livrar das anomalias do sexo.

 

O sexo, no plano espiritual, entre desencarnados, produz desequilíbrio total, que impede a ascensão espiritual.

 

O sexo, no plano material, o sexo-amor, efetuado com amor e carinho dentro dos parâmetros da Lei de Deus, é abençoado. Já o sexo-paixão é abominado.

 

O sexo efetuado entre encarnados do mesmo sexo provoca estagnação espiritual. Os assexuados, os que não querem saber de sexo são os que estão sendo preparados para uma transformação de sexo: de homem para mulher e vice versa.

 

Muitos desencarnados arraigados ao sexo, doentes materialmente, onde são constantemente atacados por germes e micróbios de formatos estranhos até para médicos, deformando muitas vezes a genitália e formando feridas que causam asco nas mulheres. São doentes do excesso chegando a transmitir doenças diversificadas. E às vezes persistem esses excessos nas encarnações subseqüentes, perdendo enorme tempo para sua ascensão.

 

O ser, para se libertar dessas aberrações, precisa modificar-se mental e espiritualmente às vezes até por milênios.

 

Conscientizei-me de que só obedecendo as Leis estabelecidas pelo Pai, somente usufruindo do sexo impregnado do amor verdadeiro. Somente obedecendo às leis morais é que nos enquadraremos na ascensão espiritual. O sexo não é um mal. O mal está na orientação ou condução má dos instintos sexuais. A depravação nesse caso está cada vez maior, necessitando de um alerta geral.

 

Paz e Amor!

 

Fabius

 

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 08/03/2005.

Fabius - Reformulai-vos Interiormente Preparando-vos para o Novo Milênio

 

Em minhas inúmeras andanças por sobre o orbe terráqueo pude observar atentamente prenúncios de que os tempos são chegados, e estais vivenciando o ápice dos mesmos.

 

Os desregramentos humanos ameaçam dominar toda a humanidade. O magnetismo inferior gerado pela violência, pelo atavismo da carne, pelos pensamentos pecaminosos se expande cada vez mais tornando-se até mesmo um tanto perigoso para aqueles devotados a pratica do bem, pois são visados pelas hordas satânicas que pululam o Universo, tentando infiltrar o egocentrismo do mundo animal inferior nas almas propensas à divulgação do Evangelho e filantropias de um modo geral.

 

Não que as forças do mal possam vencer as forças do bem, pois isso seria inconcebível. Mas essas almas são testadas na fé que professam, na temperança que possuem, ao mesmo temo que ressarcem um carma difícil de ser saldado.

 

A massa mental deletéria aumenta cotidianamente sobre a crosta da Terra consolidando a desarmonia e a enfermidade psíquica, passando a constituir a enfermidade física do paciente. Por esse motivo, doenças anteriormente controladas afloram em vossos meios intensamente, como a tuberculose, cujo bacilo de Koch é oriundo de um húmus mental que densifica o campo nutritivo para o micróbio se materializar, assim como outros vírus e bactérias ainda um tanto desconhecidos no meio dos encarnados. Vírus e bactérias esses que levam os especialistas a pensarem e a repensarem as suas avaliações, chegando inúmeras vezes a um diagnostico errôneo.

 

Por esse motivo, enfatizamos sempre nas mensagens a urgência da transformação interior no cultivo de bons pensamentos, na isenção urgente da inveja, do egoísmo, da vaidade num templo de fé a fim de que o ambiente não se torne mefítico e excelente para as entidades trevosas se infiltrarem ajudando a aumentar os festins de dores e sensações lúbricas, manipulando os encarnados como verdadeiras marionetes comandadas, disseminando a discórdia e a desavença, alem das doenças mencionadas alhures.

 

Convém frisarmos que nem um fio de cabelo cai sem a permissão do Pai, e que ninguém sofre de uma doença se esta não fizer parte de seu carma. Contudo, todo carma pode ser amenizado e muitas vezes até afastado, se houver méritos para tanto. Se a pessoa conduzir-se de forma a ser indispensável para a comunidade com que compartilha seu cotidiano, como também pode agravar-se com seu modo de proceder errôneo, contrario as leis que regem o planeta Terra.

 

Os vírus e bactérias desconhecidos no planeta Terra assim como os quadros mórbidos de tuberculose vão afetando os pacientes multiplicando-se cada vez mais e tem que ser eliminados com certa urgência. E isto somente será possível com a chegada total dos finais dos tempos.

 

O ano novo que iniciará cabalisticamente, pelo seu fator numérico 999, que ao contrário seria 666 indica o numero da besta, vai vir impregnado de maus presságios, dependendo do encarnado, de sua reformulação interior positiva torná-lo mais acessível e menos nefasto. Por esse motivo os templos de fé serão ainda mais visados por entidades que não querem a evolução das almas encarnadas, e suas investidas se tornarão cada vez mais assíduas, pois tentam com o impacto dominar almas incautas. E os templos de fé são barreiras para seus intentos.

 

Mediante isso, reivindicamos nossos pedidos de uma reformulação interior urgente de todos os componentes dos templos onde são promulgados os ensinamentos de Jesus.

 

Promulgar esses ensinamentos é maravilhoso. Contudo, adotá-los plenamente no âmago de vossas almas é altamente meritório, e criará em torno de vós uma capa protetora, inexpugnável, aumentando e solidificando dessa forma as bases e as pilastras de um templo de fé, tornando-o invencível a qualquer investida.

 

Que Jesus vos ilumine a fim de que possais entender o fito de nossas mensagens. E que entendais também que passais por provas coletivas para testardes a fé e a coragem, alem do ressarcimento do carma, pois vós não estais juntos por mero acaso.

 

Paz e Amor!

 

Fabius

 

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 13/11/1998

FABIUS - REFORMA ÍNTIMA

 

Em minhas andanças em torno do orbe terráqueo, ouvi muitas vezes encarnados ainda neófitos no assunto, dissertarem, falarem, ensinarem que devemos reformar-nos intimamente, mas não cumprirem o que foi dito. Pois se acham perfeitos, julgam-se sempre com a razão, acalentam a ira, a raiva, o ódio em seus corações.

 

Discriminam pessoas, parentes tão só por acharem-se o dono da verdade em seus conceitos e dogmas. Nutrem a inveja, os ressentimentos, os ciúmes, rechaçam até mesmo os parentes, achando-se superiores a eles.

 

Não possuem a humildade suficiente de amar o próximo como a si mesmo. Que destino cruel e malfazejo os espera do lado de cá, pois são encarados como fariseus hipócritas, afeito à máscara de duas faces. Uma boníssima e santificada e outra petulante e capciosa. Sempre dão o máximo de si para conservar as aparências diante do publico em geral, mas são verdadeiros déspotas diante de seus familiares em razão de não necessitarem se projetar ante eles.

 

Todavia ignoram as poderosas sensibilidades etéreas e as ondas luminosas disseminadas pelo Universo, ou seja, o fluído vital, veículo da vida que possui a prodigiosa capacidade de fotografar e arquivar em suas inúmeras essências os acontecimentos desenrolados sob a luz do sol na Terra ou na vastidão do Infinito onde são gravados desde os pequeninos e fúteis pensamentos de maldade tanto quanto os de bondade.

 

Há séculos que os homens perdem tempo na indagação de minúcias em torno do Mestre Jesus. No entanto descura-se de praticar os Seus preciosos ensinamentos de redenção moral e espiritual.

 

Pregam algo que não cumprem plenamente. Ele viveu junto aos terrícolas lutando na vida humana sem privilégios especiais e sem recorrer a interferências extraterrenas para eximir-se das angustias e das dores inerentes à Sua Tarefa Messiânica.

 

Embora os desejos e paixões estejam na alma, Jesus se via a neutralizar as vibrações do ambiente. Por menor que fosse o pensamento desarmonioso Ele procurava reformular-se interiormente.

 

Jesus deu-nos exemplos dignificantes de conduta, embora os terráqueos somente preguem, mas não executam.

 

Aproxima-se agora uma nova era e, semelhante a ervas daninhas, os que não se reformularem serão arrancados da Terra para não sufocar as poucas flores existentes.

 

O joio ou os lobos, compostos de encarnados maus, cruéis, hipócritas, avarentos, orgulhosos, egoístas, luxuriosos ou ciumentos, serão excluídos da Terra para habitarem planeta inferior, compatível com suas paixões e vícios, e se sentindo estranhos no planeta para onde forem encaminhados criarão também em suas mentes a lenda de Adão e Eva expulsos do paraíso.

 

Agora, as ovelhas, os trigos abençoados aqui permanecerão a fim de evoluírem cada vez mais.

 

Por esse motivo, é necessária urgentemente a reforma íntima.

 

Paz e Amor!

 

Fabius

 

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 04/08/2005.

Fabius – Os Sonhos

Inúmeras vezes deparamo-nos com indivíduos que, ao acordarem, dizem: “Puxa, tive um grande pesadelo”! Outros ainda acordam cansados, outros tristes, outros alegres, satisfeitos, sem saberem, no entanto o motivo de suas efusões. Outro lembra apenas de pequenas coisas, sem nexo. Outros, de um símbolo, como uma serpente rastejante, ou diversas cobras rodeando o indivíduo. Enfim, variáveis e incontáveis são os sonhos em que o encarnado fica por vezes meditando, incansavelmente, procurando por uma razão para aquilo que se lembra.

Os sonhos, às vezes, advêm do subconsciente do individuo, no qual ele procura encontrar uma resposta para fato comezinho. Se a pessoa sente qualquer necessidade física, como por exemplo, sente fome ou sede, o subconsciente logo arranja uma situação para sanar aquela vontade sem, no entanto, satisfazer-lhe o desejo plenamente. A pessoa vê-se diante de uma lauta mesa ou de uma fonte cristalina, em que diversos empecilhos impedem-na de saciar a sua vontade. O mesmo se dá quando a pessoa é acometida de dores, quando a subconsciente procura encontrar uma resposta para esclarecer a origem da dor, criando cenas inexistentes. Porem, em muitas ocasiões, o espírito desprende-se do corpo e vai de encontro do que ânsia, e do que sucedeu há pouco ou há muito tempo, na presente encarnação ou em pretéritas encarnações. Se foi em remota vida, toma a forma que tivera naquela encarnação. Se o fato refere-se à atual experiência física, apresenta-se como é nesta oportunidade.

Quando o acontecimento é uma advertência das Entidades de Luz, que visa o aprimoramento espiritual, o ser encarnado dele se lembra perfeitamente. Mas, inúmera vez recusa-se a fazê-lo, pois quer continuar a trilha dos erros. Quando isso é imprescindível, ou seja, na hipótese de advertência das entidades de luz, o plano espiritual utiliza-se até mesmo do concurso de outras criaturas para o devido esclarecimento, principalmente se tal elucidação implica na felicidade de terceiras pessoas, e evitar a derrocada espiritual das mesmas. Outras vezes, ainda, quando o esclarecimento é dado para o espírito, sem a necessidade de o cérebro carnal estar a par do assunto. Quando isso sucede, o encarnado sabe que sonhou, esforça-se para lembrar sem o conseguir, apesar de todo o seu empenho nesse sentido.

Quando o sonho é proveniente de atos provenientes da vida errônea, de atos contrários as leis estabelecidas, tanto as da Terra quanto as do Plano Astral, se consciente a pessoa, esta acorda triste; se ela não aceita, torna-se taciturna, revoltada, com mau humor. Se ciente de presságios funestos, também entristece, mas sem a revolta de lhe avassalar a alma. Se levada espiritualmente para algum trabalho no espaço, se esse for árduo, acorda cansada; se bem sucedida, além de cansada, acorda satisfeita; caso contrário, desanimada.

Inúmeras vezes, um mentor alerta aquela pessoa, durante o seu desprendimento pelo sono físico, que a maledicência age como uma cobra, que sorrateiramente desliza a fim de lhe desferir a picada mortal, e o encarnado somente se lembra de uma cobra rastejando e indo ao seu encontro, a fim de atacá-lo. Outras vezes menciona que pensamentos maus, contra qualquer pessoa, atingem a mesma como enxame de abelhas, ou como dardos peçonhentos que retornam inevitavelmente para seu emissor. A pessoa recorda-se apenas das abelhas ou dos dardos atingindo alguém. Se for ela própria que emite os maus pensamentos, lembrar-se-á de que as abelhas ou dardos irão retornar para ela mesma.

Lembro-me, certa feita, que procurava consolar a alma querida, muito carente do amor puro e sincero, e lhe disse: quem praticou iniqüidades, em nome do amor, não poderá, enquanto não resgatar seus débitos, usufruir de seus beneplácitos, eis que o amor puro e perfeito não pode ser aviltado, violentado, pois é uma jóia de real valor. Aquele que assim o fizer, vê-lo-á fugir em brancas e translúcidas asas, alcançando horizontes longínquos. E dissertei-lhe sobre o amor e as atrocidades praticadas em nome dele, pois esse ser, ao retornar ao corpo, unicamente mantinha na memória a idéia que sonhara com um grande coração que é o símbolo do amor dourado, cravejado de pedras preciosas, portador de asas brancas e translúcidas, que alçava vôo para longe desse ser apesar dos esforços que fazia para alcançar o coração. Retinham na mente apenas os símbolos que eu havia usado.

Outras vezes, ainda, o espírito, ao sair do corpo, é atraído por outro espírito encarnado, que o impele a saciar seus inúmeros desejos.

Em outra oportunidade, o espírito é atraído por seres que com ele se afinaram durante o transcurso do dia e, conforme os atos praticados se tornam marionete de entidades trevosas, ou acalentado por entidades de luz que o procuram elucidar.

Lembro-me, neste instante, que certa vez, ao procurar esclarecer uma criatura sobre a trilha errônea que escolhera, longe das diretrizes do Mestre, e que a conduziria inevitavelmente para a sua derrocada espiritual. Frizei-lhe, então, que os atos contrários às Leis de Deus avolumam-se, tomando o porte igual ao de altas ondas, se continuasse persistindo nos mesmos erros. Essas ondas tudo destruiria. Todavia, se mudasse o comportamento, aquelas ondas iriam amainar-se aos poucos, e dela dependeria reconstruir tudo ao seu redor.

Ao acordar, a criatura somente se lembrava de um grande maremoto que a tudo destruía, e que lhe cabia, no transcurso de sua jornada, a tarefa de reconstruir o que fora destroçado.

Como vedes o que às vezes pensais ser um pesadelo, tem como finalidade uma grande instrução.

Como aludi alhures, os sonhos podem advir de vossos subconscientes, ou de fatos reais de que fostes espiritualmente co-participantes. Cabe a vós fazerdes uma análise dos mesmos.

Paz e Amor!

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 01/02/1991.

Fabius – O Sexo como Causa da Decadência Espiritual

 

O sexo, desde os primórdios da civilização, tem sido a causa da decadência espiritual. A Atlântida foi submersa devido ao peso de fluidos deletérios provocados pelo sexo desvairado, ali praticado.

 

Alguns, ainda encarnados, se desgastam sexualmente e outros, no Vale Livre, citado o fato na mensagem anterior sobre o sexo. Quando demonstram qualquer possibilidade de recuperação, nossa instituição socorrista os recolhe a fim de levantar-lhes as energias. São criaturas cansadas e tristes, pois a sexualidade abate e desilude. No organismo de nosso espírito, depois da força da mente, é o sexo a forma manifestada. Quando liberadas estas forças indiscriminadamente elas conduzem à desilusão, ao desgaste do espírito. O sexo deve se enquadrar na Lei do Equilíbrio.

 

As quedas no campo sexual provocam a decadência moral e espiritual, transformando seus portadores em ovóides. Quando apresentam melhoras são levados a enfermarias para se recuperarem.

 

Algumas almas, infelizmente, encontram-se nesse estado deste a antiga Atlântida.

 

O sexo, como a mediunidade, é força à disposição do homem. Se lhe dermos direção adequada abriremos as portas do futuro. Caso contrario colocaremos em risco as próprias construções existentes, uma vez que ele sempre esteve presente em nossas inúmeras vidas. No entanto, na época atual, em que a transformação da Terra se aproxima vários espíritos que vêem no sexo o maior prazer da vida, foram soltos a fim de porem em provas os encarnados, levando-os a caminhos adversos aos traçados pelo Pai. Querem, de toda forma, levar para suas hordas as almas das criaturas que se perdem pelo sexo. Atuam nos médiuns e nas almas mais sensíveis desmanchando lares, dissolvendo famílias respeitáveis, provocando revolta nos jovens, filhos de casais separados. Produzindo um verdadeiro caos na humanidade. Sem querer, o ser encarnado é manipulado neste setor. É a pior obsessão, pois tem a doçura do mel. Há prazer neste assunto. E o encarnado imanta-se a esses espirito que querem usufruir cada vez mais da volúpia do prazer. Muitos imantam-se até mesmo com espíritos do próprio sexo, facilitando aberrações sexuais, sentindo com isso verdadeiro prazer.

 

O que fazer para diminuir o impacto destes finais de tempo?

 

O que fazer para afastar um pouco as nuvens escuras que pululam no orbe terrestre? O que fazer para que a catástrofe que se aproxima não venha a ser bem pior do que aconteceu na Atlântida? Pois as mesmas almas eu lá pereceram, estão aqui encarnadas, e poderão novamente, ser novamente arrastadas para o mal, e implacavelmente mais atuantes, porque agora possuem conhecimentos que outrora não desfrutavam. É se utilizar agora dos ensinamentos deixados por Jesus. Deixar que a força da mente se sobreponha à força do sexo. Não trair seu cônjuge nem pra provar que ainda é viril.

 

E não se esquecerem de que, se foram promulgadores do sexo no passado, se escreviam artigos incentivando atos sexuais, agora tem como mister escrever e divulgar a doutrina alertando sobre os erros cometidos no pretérito. Estes serão e são os mais assediados nesta oportunidade. Essas hordas tudo fazem para derrubá-los para que estacionem em seu estágio.

 

Geralmente são desacreditados no que escrevem no que procuram transmitir, assessorados por Espíritos de Luz.

 

Nada adianta serem lidas somente mensagens que enaltecem o ser. Nada vale colocar ricas vestimentas sobre o corpo cheio de imundícia. Devemos, é nosso dever ensinar a limpar o corpo, ou a mente, para depois envolver o arcabouço de carne com ricas vestimentas e perfuma-los com doce aroma.

 

Depende somente de cada um a melhoria dos atributos espirituais, que amenizará a dor e o ranger de dentes.

 

Nada passa despercebido da Justiça Divina e por esses nossos irmãozinhos que se deleitam com os erros efetuados pelos encarnados. Ate mesmo as críticas descabidas, nas palavras ferinas, os sarcasmos, tudo é colocado na Balança, onde cada qual responderá pelos seus erros, por mais banais que eles sejam.

 

Paz e Amor!

 

Fabius

 

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 18/03/2005.