sexta-feira, 20 de dezembro de 2013


Fabius – Centros Espíritas

 

É dever dos centros espíritas manter a paz e a harmonia em seu núcleo, obedecendo às diretrizes de Nosso Mestre Jesus; pois as impurezas mentais de seus componentes transformam-se em fonte continua alimentícia das larvas, miasmas, elementais, assim como de bacilos psíquicos que tudo fazem para se materializar no mundo físico. Alem do mais as entidades recalcitrantes e maléficas se utilizam dessas forças devastadoras, operando com êxito em todas as instancias. Esses nossos irmãos das sombras se aproveitam do ambiente mefítico provocando verdadeiros festins de aflições, dores e sensações lúbricas a fim de degradar o templo de fé em que se alojam. Com o auxilio destes miasmas, ajustam-se e, se encontram sintonia com a mente dos encarnados, apossam-se do pensamento humano instigando as más pendências de cada um, transformando o centro em uma arena de contendas onde cada qual quer ressaltar seus direitos, suas normas de conduta. Onde não sabem ponderar, renunciar e muito menos perdoar.

 

Quando o centro espírita deveria ser um remanso de paz, onde cada participante de sua diretoria deveria ser um exemplo digno de ser seguido. Uma escola onde poderia aprender. Uma seara benfazeja onde se aprenderia a plantar o bem para recolher os frutos benfazejos. Quando deveria ser sempre um santuário de renovação mental, onde o encarnado tentaria chegar à plenitude dos anjos pelos feitos efetuados, pela caridade praticada, pelos pensamentos evolados, pelo amor espargido, pela união de seus componentes, pelas tarefas de abnegação, fraternidade, harmonia e luz.

 

Enfatizo sempre que os centros espíritas podem falir acabar, ser desmanchados pelos seus próprios componentes vivos sem mesmo haver intervenção do plano espiritual inferior. Pois a vaidade, a obstinação, os ciúmes, a ignorância, a rivalidade entre dirigentes ou mesmo entre médiuns derrocam os centros invigilantes sem que seus mentores nada possam fazer, respeitando o livre arbítrio de cada um. Livre arbítrio este que será submetido à lei de ação e reação vigente para cada um. Não se conscientizaram que a lei de afinidade vigora imensamente no plano espiritual agindo como imã forte e eficaz, e onde não houver paz, amor, perdão e harmonia não poderá haver entidades angelicais assistindo. O conflito personalistico, a competição entre seus componentes, o revide sempre pronto a ser dado naturalmente só pode atrair entidades que com eles se afinam, saturando o ambiente, destilando fluidos pestilentos, enfermiços nesses meios. Querendo se apoderar do ambiente, esses espíritos maquiavélicos semeiam ainda mais as discórdias, o descontentamento nesses meios e, muitas vezes, conseguem uma debandada geral de freqüentadores, médiuns, que não agüentam o peso dos fluidos. Outras vezes, procuram aumentar o cilício de provações multiplicando as dores já existentes ou atordoam a mente de médicos para que estes não consigam analisar a procedência da doença.

 

As falanges das sombras sempre envidaram todos os esforços para destruir qualquer atividade benfeitora e, neste final de século, tudo fazem para destruir todo laivo de amor, caridade, solidariedade, atacando principalmente todo templo de fé que tenta esclarecer ao homem a responsabilidade espiritual. Infelizmente, alguns não conseguem controlar as emoções e pensamentos, tornando-se repastos vivos para essas almas obsessoras. Apesar do conhecimento que possuem não se conscientizam de suas responsabilidades, podendo ocasionar a derrocada do templo de fé. Esquece-se que até mesmo o vocábulo religião significa religação do encarnado com seu Criador, ou seja, Deus.

 

A religação só poderá ser efetuada se a vontade da reformulação interior for maior que as más tendências existentes, banindo-as de seu ser, divinizando a sua consciência, peneirando diuturnamente seus pensamentos, vigiando seus atos, suas palavras. Somente assim tereis entidades angelicais ao vosso lado. O habito de fazer o bem, de praticar constantemente a caridade sem olhar a quem, a integração definitiva nos preceitos do Evangelho de Jesus imunizam a alma contra os ataques perversos das trevas.

 

Ao contrário, as discussões de um modo geral, obstinados ou coléricas, o julgamento anti-fraterno, a vingança, os ciúmes, o ódio, a hipocrisia, o egoísmo, o amor próprio, a inveja, etc., baixam o nível espiritual do homem, isolando-o da orientação certa do Alto, abrindo campo para o plano trevoso agir, atuando sobre o centro espírita que freqüentam.

 

Paz e Amor!

 

Fabius

 

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 17/03/1999

Nenhum comentário:

Postar um comentário