segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Dr. Maurice - A Tese

A TESE

Meus filhos, baseando-me  ainda na tese defendida pelos doutores François e Francis Cartier que passaram, antes de desencarnar, todos os conhecimentos ao Dr.Martin Du Theil, ficando para este os louros do reconhecimento do povo francês, vou procurar transcrever, na íntegra, o prólogo do livro "A Defesa do Sistema Nervoso", de autoria de du Theil.

"Não posso considerar como meio exclusivo de luta as inúmeras vacinas, que seriam necessárias diante da multiplicidade de nossos inimigos - os micróbios - cujo número está muito longe de ser conhecido, embora se demonstrasse que cada um desses soros ou vacinas é absolutamente inofensivo à saúde".

"Afirmo e demonstro que em se obstinando a combater cada enfermidade tomada por separado, perde-se de vista o conjunto e ficam esquecidos os maravilhosos meios de proteção que a Natureza criou em cada organismo. Afirmo e demonstro que, em todos os organismos normais, esses meios de defesa são suficientes para rechaçar a enfermidade. Afirmo que pude provar a inexistência de uma profilaxia da tuberculose, uma profilaxia do câncer, uma profilaxia da tifóide, etc., mas, ao contrário, que a profilaxia única, isto é, a arte de preservar-se do conjunto de enfermidades consiste, simplesmente, em manter o sistema nervoso em perfeito equilíbrio, condição necessária e suficiente para que este último possa desempenhar seu papel de defensor contra toda a enfermidade de índole infecciosa".

Tal teoria, como já mencionei acima, a de François e Francis Cartier é co provado por du Theil.

Pois bem, meus filhos, sei que inúmeras vezes não conseguem deter uma tensão nervosa que os tornam mais suscetíveis às doenças, como mencionou du Theil em seu livro editado em 1929, após ele estudar e comprovar a tese de seus amigos.

Sei que é inevitavelmente impossível diante de acontecimentos morais, de acontecimentos materiais e até mesmo espirituais, se manterem calmos, como se nada os atingisse. Não alcançaram ainda, a condição  de insensibilidade, pois possuem um coração amoroso. Graças dou ao Alto porque o sentimento "amor" existe entre vocês, ultrapassando todas as barreiras.

Existem seres entre vocês que se descontrolam com os dissabores domésticos, perdendo toda a resistência física. Existem outros mais evoluídos, mais altruístas que se preocupam com os amigos e até mesmo com um todo, perdendo também a resistência.  Como fazer então?  - perguntar-me-ão.  Respondo-lhes:

- Primeiramente, não deixar que essa contrariedade, que esse sistema nervoso, continue latente dentro de vocês, combalindo-os cada vez mais.

De que forma?

- Saindo de seus "habitats", onde essas lembranças persistam a todo o momento, até a simples visão de um pequeno objeto, de uma foto, etc..

Seria necessário mudar-se de residência?

- Eu lhes digo que não, apenas deixar de se enfurnar em suas casas.

Muitos, para sairem, encontram mil e uma dificuldades, tais como: a alimentação, a modificação de hábitos, o local confortável que possuem na casa em que vivem. Não se lembram que a mesma está impregnada de miasmas, proporcionados por seus próprios pensamentos, que cada vez mais se acumulam.  Ao sairem para o passeio, esses miasmas irão, aos poucos, se desvanecendo e, com a nossa ajuda espiritual, tendem a desaparecer completamente.

Como um passeio poderia reequilibrar um organismo combalido?

- Ao sairem para um passeio, reafirmo, vendo coisas novas, diferentes, aspirando um ar mais puro e, principalmente, esquecendo-se de modo parcial, dos problemas que os afligem, seus organismos reabilitam-se, adquirindo mais forças contra os micróbios que os rodeiam.

Por isso, filhos queridos, quando tiverem oportunidades para sair, para conhecer outras plagas de seus territórios, não percam a oportunidade, quer aspirando o ar marinho, quer aspirando o ar campestre e, principalmente, desligando-se um pouco dos problemas que os atormentam, encontrarão o equilíbrio necessáriopara a sua saúde.

Louvo aqueles que, quando a tensão parece que os vai  oprimir, saem de suas casas, a fim de andar sem rumo, a fim de esquecer aquilo que os torturam, distraindo-se com vitrinas ou mesmo com o passar atropelado das pessoas.

Procurem, pois, meus filhos, equilibrar melhor os seus sintomas nervosos, se quiserem ter um pouco mais de saúde.

A minha paz deixo a todos vocês.


                                                                                                                                     Maurice.

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Psicografada em 22/05/1989

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