segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Dr. Maurice - INFARTE DO MIOCÁRDIO

INFARTE DO MIOCÁRDIO

Hoje, meus filhos, vamos falar sobre o infarte (ou enfarto, ou infarto) do miocárdio, tão temido por alguns. Um pressentimento instintivo de morte iminente, uma dor aguda, intensa e paralisante...  O homem de meia idade parece sentir que o coração é esmagado por uma mão de aço. Outras vezes, varia de intensidade. Outras, ainda, aparece dissimulado com forte dor de estômago. Tudo isso indica um infarto do miocárdio.

O infarto do miocárdio nem sempre é mortal, e nem sempre muito doloroso como o descrevemos acima. Mas, indiscutivelmente, é uma das causas mais frequentes de mortalidade sobre a Terra. Geralmente, acomete mais as pessoas de meia idade, mas isto não é uma regra geral.

O infarte é o resultado de uma deficiência de irrigação sanguínea de determinadas áreas de tecidos. A falta de sangue provoca dor intensa e imediata que, inúmeras vezes, se prolonga por algum tempo. Com a falta de irrigação sanguínea haverá falta de oxigênio que causa a morte gradual do tecido num processo progressivo que, após algumas horas, torna-se irreversível, isto é, o tecido morre definitivamente, e pode ser substituido por tecido cicatricial, mas apenas em certos pontos. Como resulta de uma insuficiência do sangue, pode ocorrer em outros órgãos também. Como exemplo, podemos citar o enfarte pulmonar e o do baço.

Miocárdio e a parede muscular do coração onde ocorre a forma mais comum e mortal do enfarte.

Sei que ireis inquirir-me do porquê se verifica a falta súbita de sangue; então, vou explicar-vos:
À medida que o organismo envelhece, as artérias tornam-se duras e suas paredes mais espessas (aterosclerose). Isso diminui o calibre da artéria. O sangue passa esprimido principalmente devido ä perda de elasticidade das artérias, que impede que elas cedam às ondas de sangue impulsionadas pelo coração. Às vezes, pode haver um aumento súbito de pressão.

Também, é comum que a aterosclerose seja acompanhada de depósito de resíduos gordurosos, que aderem em trechos lesados e que contribuem para estreitar ainda mais a artéria (aterosclerose). Nesse depósito, poderá formar-se pequeno coágulo que aumenta à medida que novos corpúsculos de sangue se aderem a ele. Esse coágulo aumentado e transformado constitui um trombo.

Quando esse trombo se avoluma a fim de obstruir completamente a artéria, todas as áreas servidas por ela e por suas ramificações, a partir desse ponto, ficam privadas de oxigênio transportado pelo sangue, e as células começam a morrer (necrose).

Apesar da aparente gravidade desse fator isolado (obstrução arterial), outros fatores precisam concorrer para o aparecimento do enfarte. A obstrução pode ser compensada pela afluência de sangue dos vasos sanguíneos. Se esse socorro chegar a tempo, antes que as células morram, a pessoa não terá o enfarte.

Mas, para que o sangue de outras artérias possa ser desviado para a zona bloqueada, é preciso que o vaso obstruído seja relativamente delgado, e a oclusão se processe lentamente. Dessa foram, a circulação auxiliar ou colateral poderá formar-se à medida que a circulação  principal for diminuindo.

Constatou-se, por outro lado, que a obstrução arterial não provoca necessariamente o enfarte, pois fazendo-se autópsias em cadáveres, observou-se que as vítimas não acusaram o sintoma de infarte. Viu-se que esses cadáveres possuiam obstrução total, que afetava grandes trechos circulatórios durante muitos anos, mas a circulação colateral bem desenvolvida compensava a falta de irrigação.

Quando a obstrução é grande, a necrose poderá afetar o pericárdio, película que reveste o coração como um saco de celofane bem aderido.

O pericárdio é formado de duas películas finíssimas que, em condições normais, aderem-se uma a outra. Mas, com a trombose, as duas películas reagem de maneira diferente uma da outra, porque elas são formadas por um tipo diferente de tecido.

Quando o pericárdio cicatriza, ele se torna rugoso. O médico percebe essa alteração quando ausculta o paciente. Quando o coração contrai ou se distende, as películas deslizam-se uma sobre a outra, emitindo ruido característico (atrito pericárdico).

Mas, não é a pericardite que irá concorrer para a evolução da moléstia. Perigosa mesmo é a inflamação do endocárdio, forro interno do coração. Rugosidade ai nesse local cria favorável condição para a formação de trombos na asperesa anormal da área lesada. Ao se destacarem frações desses trombos, passam a constituir êmbolos que entram na circulação e são transportados a outras áreas do corpo. São esses êmbolos que entopem artérias cerebrais no derrame, e que provocam outras complicações como o enfarte ou embolia pulmonar.

Uma consequência possível de uma trombose e que interfere para agravar o enfarte é a irregularidade dos batimentos do coração, ou arritmia cardíaca.

Em arritmia, provoca a lesão de certas fibras do coração que regulam a sincronia de vários movimentos de encher e esvaziar as câmaras do coração. Essas fibras transmitem o comando ao miocárdio todo. Quando afetadas pela isquemia, o coração perde o compasso.

Geralmente, as pessoas acometidas de enfarte, além da dor que ocorre comumente na região precordial (meio palmo à esquerda do centro do peito), que pode irradiar-se para o pescoço e o braço esquerdo (menos nas pessoas destro-cardíacas, que a dor tende para o lado direito), pode também irradiar-se para o epigástrico ou para ambos os braços. Uma angústia ou medo se apodera dos portadores de infarto. Momentaneamente, a pressão pode subir, causada pelo estímulo nervoso e pelo súbito lançamento de adrenalina no sangue. Cai a temperatura do paciente, baixa a pressão, desaparece a cor normal do rosto, o pulso é débil e rápido, a pele transpira abundantemente.  Este é o quadro gudo do enfarte. Acomete então um estado febril.

O paciente deve por isso submeter-se fielmente à orientação médica. Deve ter repouso absoluto, refeição leve, menos temperada. Sintomas como cansaço fácil, palpitações, curtas sensações dolorosas são comuns na convalescença do enfarte.  Evitar emoções, porque não está preparado para funcionar normalmente.

Todo enfartado deve abster-se completamente de álcool, de fumo.

Certa correlação entre o hábito de fumar e a incidência de moléstias coronárias parecem definitivamente estabelecidas. Recomendamos, portanto, a diminuição desse hábito.

O diabetes e a hipertensão arterial aumentam a incidência do enfarte. O colesterol também contribui bastante, tanto quanto  alteração do triglicerides.

A tensão constante e a depressão após o enfarte igualmente requerem tratamento.

Agora vamos enfocar o enfarte na parte espiritual.

Inúmeras pessoas pertencentes ao Núcleo possuem trombo, que obstruem totalmente a artéria. Então, os Mentores ou Espíritos Aspirantes à Luz tudo fazem. Quando não conseguem dissolver aos poucos esse trombo, procuram outrossim, forçar a afluência de sangue nos vasos sanguíneos, evitando, dessa forma, um provável enfarte, mesmo que o vaso obstruído não seja delgado, provocando até perplexidade nos médicos terrenos quando efetuam algumas autópsias.

Em alguns casos, fazemos até mesmo diversas pontes de safena espiritual, quando a pessoa possuir méritos para tanto, e isso não fizer parte inevitável de seu carma.

Em caso de enfarte ou embolia pulmonar, trabalhamos arduamente a fim de destruir o coágulo que o provocou.

Quando existem méritos, não é deixada lesão alguma. Nesses casos, inúmeras vezes colocamos o paciente em pulmão artificial, no intuito de melhor trabalharmos.

Quantos, dentre vós, meus filhos, foram agraciados com a bênção divina, e não tomaram conhecimento disso.

Se podemos agir em inúmeros casos, o mundo das trevas também o pode. Incitam as pessoas a ingerir álcool, a fumar, a comer coisas gordurosas, como a tão ambicionada e suculenta feijoada brasileira, que é apreciável ao paladar, mas destrutiva para a saúde. Instigam a comer frituras em demasia, e até mesmo torresmos.Como possuis tendências para a gula, e gostais dessas iguarias, sois marionetes fáceis nas mãos dessas entidades que se comprazem em vos destruir.

Muitos não possuem o enfarte em seus carmas, e quando não o podemos evitar condignamente, chegam a desencarnar e são considerados suicidas inconscientes.

Portanto, meus filhos, acautelai-vos com os vossos vícios e hábitos perniciosos, se quiserdes gozar das venturas espirituais após o vosso desencarne.


                                                                                                                                      Maurice.

Psicografado em 20/12/1989.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário