André
Luiz – Nunca Acuses
Nunca acuses, tampouco
acuses qualquer irmão, pois da mesma forma que julgares ou acusares, será
julgado e acusado, também.
Mesmo que teus olhos
carnais sejam testemunhas de algum delito efetuado, pensa duas vezes antes de
acusar quem quer que seja, pois, com a mesma medida que acusares, serás
inclementemente acusado de tuas faltas. Todos possuímos débitos, muitas vezes
não visíveis.
Não confias na tua
vidência para acusar a outrem. Muitas vezes, a imagem que vês, e um quadro
criado por entidades trevosas, que querem denegrir a pessoa visada.
O erro nosso sempre requer
a bondade alheia. O erro de outrem reclama a nossa própria clemência. Não
acuses por tanto, sem atinares com o motivo que levou a criatura errar dessa
maneira.
Se tiveres plena certeza
do erro cometido pelo teu irmão, ao invés de denegrir sua imagem, efetua uma
conversa amiga e franca com ele, a fim de entenderes o motivo que levou a
cometer tal erro, não acusando, mas procurando entender a razão de seus erros.
Deste modo, talvez, conseguirás reerguer uma alma, afastando-a do lodaçal em
que se encontra. Nunca acuses.
Não acuses, pois deves
sempre silenciar diante dos grandes ou pequeninos escândalos, sem considerações
deprimentes, orando em favor daqueles que o provocaram, pois todos estão longe
de possuir a perfeição moral.
Não apoies os erros
alheios, procurando tudo fazer no sentido de não proporcionar ensejo para que
os outros os cometam. Contudo, procura também não acusar, pois incorrerás no
grave erro de perjuro.
Diante da mulher adúltera,
que se postava a seus pés, Jesus dirigiu-se á multidão que se aglomerava com o
intuito de apedrejá-la, dizendo: “Quem estiver isento de pecados que atire a
primeira pedra.” Enfatizou-se, ainda: “Não julgueis, para que não sejais
julgados. Porque com o juízo com que julgardes, sereis julgados, e com a medida
que tiverdes medido vos hão de medir a vós.” Enfatizou, também: “Portanto, não
temeis, porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não
haja de saber-se.” Portanto, não acuseis, tampouco julgueis.
André Luiz
Psicografada no núcleo de
trabalho, na noite de 15/03/1995.
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