Luiz Lamas - Amô e Respeito à Imperatriz
Oceis querem sabe
Quem foi Luiz Lamas?
Querem também conhece
A vida desse home e sua fama?
Luiz Lamas era um mulato
prendado,
De oio verde, aforreado,
Que amava uma imperatriz
E, ao lado dela, se sentia feliz.
O mulato amava e venerava
A imperatriz que nem tinha
preconceito
A vida por ela inté dava,
Apesar do amo, nutria por ela
grande respeito.
Ele era tão insignificante,
Que ela nunca se apercebeu
Do amo desse mulato, em todo o
seu apogeu,
Pois ela só sentia amo
Pelo seu adorado imperado,
Não ligando pro mulato, que a
rodeava a todo instante.
Adepois de tantos ano,
Reencontro a imperatriz triste,
cansada,
Querendo morre de desengano,
Intão arresorvi escreve, por meio
dessa antiga amada.
Luiz Lamas era o meu nome de
então,
Que uma imperatriz amava
Tanto pela beleza, como pela
bondade que ela levava,
Que conquistou desse mulato, o
seu pobre coração.
Oceis pode vê, então,
Que o amo, o bem-querê resiste
Mesmo adepois da encarnação,
E não gosta de ver o bem-querê
triste,
Sem senti, também triste, seu
pobre coração.
Pois a tristeza, quando chega pra
gente,
Tudo fica feio, de repente,
A dor aumenta, inclemente,
Tudo fica difícir, o mal se torna
irreverente.
Talvez o bem-querê deste mulato
Amenize a dê, sem aparato,
Dando um pouco de esperança,
De um futuro meio, repleto de
bonança.
Luiz Lamas
Psicografada
no núcleo de trabalho, na noite de 04/08/1989.
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