quinta-feira, 26 de julho de 2012


Luiz Lamas - A Leviandade nos Faz Sofrer



Eta nóis! A aranha novamente tentou tecê

A teia pra mor da mosca prendê,

Inté aludndo erroneamente sobre um esprito de luiz, qui foi afastado,

Pur tá sofrendo di modo adoidado.



Essa aranha sempre qué aparecê

Pra mor da mosca enternecê,

Si esquecendo qui cada quar tece seu destino

Com bons ato ou desatino.



Pruque cada um tece fio pur fio seu destino,

Qui pode sê escuro, tenebroso ou inté celestino.

Pruque, toda a dô qui si vai passá pru esse mundo afora,

É resurtado dus ato praticado hoje, agora.



Coitada dessa aranha sempre predisposta a tecê

Fios viscoso qui ela própria pode si envorvê,

Criando para si mesma um carma espinhoso

Com seus ato abominoso.



U carma é a ciência qui exprica a origem du mar,

Sendo qui u resgate di débto é essenciar

Pru esprito qui armeja a ascensão,

I qui num pode ficá parado, im estagnação.



Si us home num ferisse seus irmão,

Si eles trabaiassem im harmonia i união,

Ninguem precisava acertá conta du passado

Di modo tão afadigado.



Pru isso, u meió é nenhum mar fazê

Pra mor di num padecê.

Num fazendo prus outro irmão

U qui num si qué pra si mesmo, pra mor di num padecê di rordão.



Mais, essa gente inda num aprendeu

E vive criticando i prejudicando irmão seu.

Inda num aprendeu qui vai tê qui coiê

U qui semeou di mar, muitas veiz sem si apercebê.



Pru isso, minha moçada,

É meió fincá u pé na verdadeira estrada,

Procurando seguí us ensinamento

Di Jesuis im todo u momento.



                                                                              Luiz Lamas





Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 04/11/1994.

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