Maria Dolores - Humilde Imperador
Pobre humilde imperador
Que foi banido sem piedade somente dor
Desta Terra que ele tanto amou
E que o povo seu destino destinou.
Havia alvoroço na estrada
Cruzaram-se homens e espada
Para deportar o velho e pobre imperador
Velho, já um tanto arcado
E um tanto conservador.
Deixava as finanças com seus conselheiros
Que o enganou levando o império a decadência pelo seus
mensageiros
Gostava de ler e fazer poesia
Esquecendo-se das finanças no dia-a-dia.
Veio enfim a República, danada
Os que iam deportá-lo, o fizeram sem respeito
Empurrando-o para fora do palácio
Como se ele fosse da ralé, com despeito
Que não melhorou o Brasil em nada.
Vá embora velho ancião
Quem sabe orientar outra nação
Esqueça-te por completo do Brasil
Esta pátria grande e varonil.
E o velho pegou numa fronha
Esquecendo-se de sua sorte bisonha
Encheu-a de terra do Brasil
Em uma ânsia febril
E com amargura segurava-a no peito
Largando para trás suas joias, seus tesouros
Como se aquilo fosse uma peça de bom agouro.
A ti Pedro II, fazemos um pleito de glória
Pelo que fizeste na história
Agradecemos de coração
Pelo que fizeste por esta nação.
Maria
Dolores
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