quinta-feira, 26 de julho de 2012


Luiz Lamas - A Saudade



O sô! Qui saudade danada

Qui dá em certa gentarada,

Qui faiz esquecê da barriga toda a dô,

Pra senti saudade no peito, cum fervo.



Snte saudade de gente querida,

Chegando a chora quando não escuita a palavra amiga,

Dizendo qui não é grande a dô matériá,

Quando si tem o conforto amigo e espirituá.



Essa gente não tem jeito,

Ficando triste e cum dô no peito,

Querendo te ao lado sempre o afeto amigo,

Quando espirituarmente ta sempre consigo.



Essa gente si contenta inté em escuitá,

Nu telefone, a voiz amiga e familiá,

Qui traiz alegria pra esse coração,

Qui qué somente carinho i atenção.



Vamo lá, gente querida,

Procurá num dá pra saudade muita guarita,

Pruque isso artera inté a pressão,

Qui sobe cum aceleração.



Sei que a saudade é coisa bunita,

Que existe entre gente boa e amiga,

Mas num vamo um carma sobrecarregá,

Deixando a saudade se aloja.



Luiz Lamas





Psicografada no núcleo de trabalho, no CENTRO ESPÍRITA NOVA REVELAÇÃO, rua do Oratório, 420/22/24, bairro da Mooca, nesta capital, na noite de 19/10/1991, pela médium Marly Beretta Olim Marote.

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