segunda-feira, 27 de agosto de 2012


André Luiz – Cada Encarnação

 

Cada encarnação é uma experiência vivida em que se procura expurgar os erros pretéritos. Todavia, a insensatez permanece indelével na alma de cada ser, e, se por acaso expurga alguns erros pretéritos, angaria muitos outros.

 

Em cada encarnação, a alma passa pela Lei do Esquecimento, lei essa de vital importância para não reconhecermos aqueles que nos impingiram verdadeiras torturas. Por esse motivo, as vezes a própria alma incorre no mesmo erro, numa mesma encarnação, é considerado no plano espiritual como reincidente, propenso a alienação, pois o ser não se encontra preso na armadilha do erro, mas sim manejando conscientemente a armadilha do mal.

 

Em cada encarnação, deve-se iniciar desde os primeiros passos a tarefa de boas ações, acautelando-se à medida que as tentações se apresentarem, a fim de desviar o ser encarnado do intento a que se predispõe.

 

Em cada encarnação, pleitea-se realizar os mais elevados sonhos. Aspira-se ao estudo edificante do Universo; anseia-se atingir as culminâncias da ciência, da arte; atormenta-se para adquirir a felicidade plena, e chora-se por não conseguir nem a décima parte do que foi pleiteado.

 

Ada encarnação é considerada um atalho na estrada da ascensão. Mas, na maioria das vezes, perde-se no caminho.

 

Em cada encarnação, o espírito se vê aprisionado em seu castelo corpóreo, cujos sentidos são exíguas frestas de luz que proporcionam um melhor discernimento. Deve-se sempre atiçar os sentidos, não perdendo sequer uma oportunidade de ser útil a ajudar o próximo.

 

Cada encarnação é uma oportunidade de evoluir, onde encontra-se no dia a dia variados recursos a cada passo dado.

 

Cada encarnação reclama luta; toda ascensão exige esforço e renúncia.

 

Cada encarnação é uma experiência, pagamento de débitos passados, oportunidade de se efetuar boas ações, oportunidade de exercitar os sentidos em prol da evolução. A ascensão espiritual nos conduzirá à trilha certa, que se nos encaminha a Jesus. E Este nos espera com os braços abertos, contente por arrebanhar todas as suas ovelhas perdidas.

 

André Luiz

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 03/12/1990.

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