quarta-feira, 8 de agosto de 2012

André Luiz - Reveses da Vida


Todas as circunstâncias da vida se modificam de minuto a minuto e,muitas vezes, os reveses, toda dor serão alegrias no porvir.

Se encontrais algo anormal, em nossa experiência comum efetuai uma revisão nas próprias atitudes, procurando reformular-vos enquanto é tempo.

Inúmeras vezes temos uma vida relativamente feliz ou, quando não,momentos coroados de felicidade que não damos importância, julgando-os efêmeros e passageiros, agarrando-nos em momentos infelizes, revivendo-os intensamente, aumentando a nossa infelicidade. Esquecendo-nos de que fomos nós mesmos que escolhemos, ao reencarnar, o nosso destino, diante dos erros praticados em encarnações anteriores. Destino esse que podemos atenuar ou aumentar segundo as diretrizes tomadas na presente encarnação. Pois sabemos de antemão o que é certo ou errado e se infringimos as leis com conhecimento de causa. Um dos grandes erros na vida do homem é não se conformar com a situação de simples hóspedes de um mundo que não lhe pertence. Que aqui é uma escola onde devemos aprender a vivenciar as diretrizes de nosso Pai para retornarmos para a verdadeira vida, que é a espiritual.

No final da vida terrena, nossos corpos não possuem mais as forças, a alegria, a despreocupação da juventude.O fardo carnal que nos agasalha fica debilitado, sofrendo dores inadmissíveis. Já não podemos deglutir o que gostávamos, nem beber o que saboreávamos. Não podemos sair, dar os nossos habituais passeios. Já não podemos ter as mesmas recreações que dantes e ficamos confinados em casa ou, muitas vezes, em casas de saúde, longe do aconchego dos seus.

Nossa visão acurada já não é perfeita. A surdez toma conta de nós fazendo-nos viver fora da sociedade. Nossos passos são trôpegos, claudicamos o tempo todo. Vivemos de recordações de um passado mais feliz.

E nos revoltamos quando a dor nos assola, ou quando os que convivem conosco não possuem a devida paciência para com nós mesmos. Revoltamo-nos com as nossas dores e queremos viver enclausurados numa concha. Quando o certo seria lutarmos contra tudo isso e agradecer a Deus a oportunidade de resgatar as nossas contas. Devíamos nos entreter com um afazer doméstico, desviando o pensamento da dor, dos problemas físicos para não atrairmos ainda mais as entidades enfermas, trevosas, capciosas que se divertem por nos ver decaídos, pedindo a morte como linimento. Não devemos nos esquecer de Jesus e de Sua Via Crucis que tudo fez para nos ensinar como sofrer, sem nada dever.

Portanto, reergam as frontes e esqueçam-se da dor e procurem se distrair da forma como puderem. Lembrem-se que os trabalhos manuais ajudam, assim como as esculturas de madeira, modelagem de objetos, leitura para aqueles que podem enxergar. Mostrem o quanto úteis ainda são.Ajudem com as próprias mãos os seres relegados ao destino de não terem sequer uma casa para morar, que sente frio e fome e isso tudo lhe trarão mais ânimo por se sentirem úteis.


André Luiz

Mensagem psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 16/06/2006.

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