quarta-feira, 8 de agosto de 2012

André Luiz - Morte

A morte nada mais é do que retornarmos à nossa verdadeira casa, depois do aprendizado que tivemos na escola bendita da Terra.

A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação para o trabalho maior.

A morte é a vida em novo modo de ser.

O organismo terrestre que nos mantém à maneira de cárcere bendito, onde a escola da vida nos ensina os bons e maus caminhos que nosso livre-arbítrio nos permite escolher, oferece-nos mil modos de entretermos e também o repouso.

Mas a morte transforma profundamente o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.

A Morte é somente uma longa viagem.

É a morte um simples túnel do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para a outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante leva a sua bagagem ou maus feitos e por eles tem que responder.

Toda morte é a ressurreição da verdade. E na vida espiritual não podemos usar a máscara da hipocrisia sem sermos descobertos.

A morte dificilmente chega de improviso e, quando isso acontece, é um impacto muito grande para o espírito. Mas, na maioria das situações, busca-nos devagarinho, dia a dia, constrangendo-nos a modificar os hábitos e elevar os pensamentos.

A morte não transforma ninguém em santo.

A morte do corpo, para quem não se preparou conscientemente, é sempre um choque muito grande para o espírito.

A vida na Terra, com seu aprendizado e os ensinamentos de Jesus, é uma comenda muito grande quando cumprimos com a nossa parte para chegarmos aos páramos celestiais.

André Luiz

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 12/06/2006. 

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