quarta-feira, 15 de agosto de 2012


Clemence Lautrec – A Mãezinha Querida



Ah! Mãezinha,

Quando morreste me senti tão sozinha.

Ao pentear teus cabelos fiz uma chuca-chuca e amarrei uma fitinha

Deixando-te tão faceira, tão bonitinha.



Eras tudo pra mim desde menininha.

Foste o pai,a mãe queridinha

A afagar meus cabelos quando era “pequeninha”

E hoje és a mãe ideal de outra criancinha.



Reencarnaste, e eu afaguei-te no peito com amor e candura,

Porque sabia que encetarias uma nova semeadura.

Ah! Mãezinha, mãezinha querida,

Que muito me protegeu em minha última vida.



Crescente, casaste, possuis uma outra família

Que orientas com amor e sabedoria

Sem saberes que esta outra filha querida

Ainda te afaga, te protege na presente vida.



Por te amar tanto, ainda possuo uma grande afinidade contigo

Que impele-me a livrar-te de todo o perigo

Que não consta do carma, afastando-te dos inimigos,

Minorando tuas dores em todos os sentidos.



Se fui filha,se fui irmã, se fui mãe afeiçoada, se fui esposa abnegada,

Amo meus filhos de forma abençoada.

Só não posso tirar todas as mazelas, todas as dores

Do carma desses meus amores.



E neste dia a ti dedicado

Quero dar-te um presente, em pequeno relicário

Cheio de alegres recordações

Desta filha que, as vezes, te dá espiritualmente sermões.



Que quer de ti uma conduta exemplar

Para que mais depressa a ascensão venhas encontrar.

Irei te buscar para sonhares comigo de modo exemplar.

Irei buscar meus filhos a fim de, juntas, podermos a eles ninar.

Trarei também, se permitido for,

Tua filha para a envolvermos com nosso amor.

E,reunidas em nome de Jesus,

Envolveremos nossos entes queridos com a Sua Luz.



Clemence Lautrec



Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 02/05/2002.

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