quarta-feira, 8 de agosto de 2012

André Luiz - Verdade

Muitos gostam de elogios, mas fogem da verdade, porque ela é jóia que no peito, nos cabelos, nas mãos enfeita, mas se atirada no rosto, fere.

A verdade que é boa pra ti, é malfazeja para quem a ouve.

O viandante terreno, passando por dores e agruras, não compreenderá de pronto qualquer referência à Justiça Divina e à imortalidade da alma. Ao portador da verdade compete o dever de mitigar-lhe a dor e a aflição e as agruras para que ele consiga a tranquilidade e o equilibrio.

A verdade somente resplandece quando erguida pelas mãos da caridade, à maneira de luz divina sobre o pedestal do amor verdadeiro. A difisão das verdades serve de base a todos os templos religiosos escoimando a mente de fardos perigosos. Nesses templos onde impera a verdade de cada um. Onde cada qual é irrascível em seus conceitos, a base aos poucos vai ruindo, trazendo transtornos incríveis, podendo até mesmo soçobrar.

Geralmente a verdade tem suas revelações no transcurso do caminho da fé. As grandes verdades falam primeiramente aos corações. Quem é intransigente perante todos os erros costuma receber a visita luminosa da verdade, embora permanecendo nas trevas.

Existem seres que se utilizam da verdade para exibir sua superioridade ou pelo simples prazer de ferir.

A verdade deve ser pronunciada a sós com aquele que errou e não dita publicamente com o intuito de ferir.

As verdades da sabedoria não adormecem nos braços fictícios dos sentidos e das mentes endoidecidas daqueles que aspiram vingança e ferem os seus antagonistas, e sim na Luz Infinita que emana do Espírito Superior em suas manifestações de inteligência e de sentimentos superiores.

Quando Pôncio Pilatos indagou a Jesus: O que é verdade, ele não parou para ouvir a resposata, saindo em seguida. Pois sabia de antemão que o Mestre lhe desse uma lição imorredoura que os seus ouvidos certamente não queriam ouvir. Pois existem vários tipos de verdades: A Verdade Espiritual e Divina e a verdade existente para cada um de nós. Que é uma verdade efêmera e passageira e geralmente fictícia.

André Luiz

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 14/06/2006

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