sexta-feira, 24 de agosto de 2012


Clemence Lautrec – Aos Jovens ... Sois um Espírito

 

Ah!  Como é bom ser jovem, ter a vida e a alegria pela frente. Com sonhos e ilusões a povoar-lhe a mente, trazendo-lhe a alegria as paixões de repente.                                                                                                                                                                

Ah! Jovens que pensam nos fins de semana, nas noitadas alegres e nos prazeres que a vida proporciona e que sonham. Sonham com um porvir risonho, alegres com garotas ou garotos bonitos a trocar juras na noite de luar.  Sonham com casamento, com festas, acreditando nas juras, nas promessas.

Depois vem o desconsolo ao notar que seus sonhos desfazem-se em nuvens escuras. E, muitas vezes, desfilam pelas ruas com um bebê nos braços a chorar e, muitas vezes, parando nos bares a bebericar. Somente restou o escárnio daqueles que antes consideravam amigos e que agora tudo faziam para levá-las ao prostíbulo.

Ah! Jovens entediados da vida por não serem entendidos, procurando novas emoções, enfronhando-se nos mais diversificados vícios. Enfronham-se na bebida para esquecer-se dos males que teceram sem saber. Da maconha para o crack é só um estalar de dedos, ficando cada vez mais viciados, querendo sempre um pouco mais até partir como suicidas.

Atraindo para si mesmos hordas trevosas, que desencarnaram as vezes de idêntica forma, e que encontram nesses jovens que procuram esquecer as carências, os reveses da vida por meio  das drogas bisonhas ou então voltam-se para o álcool com efusão. Hoje é somente um drinque, uma cerveja, mais amanhã é muito mais até chegar á cachaça danada. O álcool, as drogas destroem famílias em que os filhos pagam a fúria que tudo isso proporciona, carrega consigo o perigo que os vícios trazem em si todos os dias.

Ah! Jovens que se entregam á prostituição, achando que a vida é somente prazer que o sexo pode trazer. Trocam de pares como trocam de vestuários, e o prazer efetuado sem amor torna-se cada vez mais raro. Até que surgem os males deixando-os revoltosos a praguejar, pelo mal que muitas vezes não tem solução, partindo desse mundo de ilusão como suicidas, certamente.

Ah! Jovens que persistem em erros mais pronunciados, descorçoados pelo que presenciam no mundo de ilusão, se perdendo na multidão, trocando de sexo, abominando terem nascido como nasceram, almejando o sexo  contrário fazem a transformação.

Ah!  Jovens, jovens queridos, que não possuem fé ou religião e que perambulam pelo mundo trazendo dor e aflição.

Que almejam uma vida fácil, dinheiro, joias em profusão. Que só pensam no físico e não na alma que é importante na atual encarnação.

Que teriam maiores alegrias se professasse uma religião, seguindo os ensinamentos de Jesus que só para o bem conduz.

Que se dedicassem uma vez por semana em distrair crianças ou a levar amor aos velhos propiciando - lhes boas recordações.

Ás vezes isso, no início, é difícil, enfadonho. Depois tudo se tornará um sonho. Um sonho pelo revivendo a infância, há pouco ou muito tempo perdida. Aprenderão com os velhos como se conduzirem  na vida. Analisando os bons e os maus pendores que devem encetar na vida.

A felicidade sempre estará presente nos olhos dessas pessoas carentes, proporcionando-a só em saber que se é feliz e não reconhecer. E estarão seguindo Jesus que ao caminho de Deus conduz, sem se importarem com as críticas descabidas daqueles que querem sempre comandar, a fim de se ressaltar. Não dando a oportunidade de outrem evoluir, para eles não ficarem para trás tristes a sorrir.

 

Clemence Lautrec

 

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 05/06/2002.

Nenhum comentário:

Postar um comentário